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20.02.06

Folclore latino-americano recebe aplausos calorosos

 


 

 

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Manifestações da cultura brasileira e de outros países da América Latina, como grupos de dança, cantores e instrumentistas, foram demoradamente aplaudidos pelos participantes da 9a Assembléia do Conselho Mundial de Igrejas. Eles se apresentaram em um grande palco armado ao ar livre, no campus da PUC e a estrela do show foi, sem dúvida, o instrumentista gaúcho Renato Borgetti, o Borgettinho, de fama internacional.

 

Grupo de folclore regional paraense que defende a inserção social de negros e indígenas, o Iaçá - açaí, de trás para a frente - apresentou dois números: "Ritual dos Sete Orixás" e "Arrastão do Boi". O primeiro, que utiliza canções do Candomblé, é um auto de perdão para Obaluauê, orixá da saúde.

 

Já "Arrastão do Boi" narra a história de um caipira que leva a São João um boizinho de papel, com o qual pretende pagar uma promessa: "Meu São João eu vim pagar a promessa / de trazer esse boizinho para alegrar sua festa / olhos de papel de seda / com uma estrela na testa".

 

Figuras típicas do Carnaval acompanhavam a dança, como o cabeção e o boi bumbá, além do boizinho do santo, todo branco, de papel de seda, com olhos muito brilhantes.

 

Instrumentos musicais como sanfona, pandeiro, agogô, pífano - todos típicos do folclore nacional - foram apresentados ao público, formado, em sua maioria, de estrangeiros. As pessoas acompanhavam a música batendo palmas e dançando.

 

O grupo Iaçá é da Paróquia de Confissão Luterana de Belém e é formado por jovens e adolescentes dos projetos sociais que a Igreja desenvolve no Estado do Pará junto a comunidades indígenas e quilombolas. Dedica-se à proteção e fortalecimento do legado histórico-cultural da Amazônia: lendas, danças, músicas, rios, florestas, frutos, ervas e todos os grupos que defendem a autonomia amazônica.

 

Borgettinho, de 42 anos de idade, tem 30 anos de carreira e já gravou 20 discos, aí incluídos dois em vinil ainda não remasterizados em CD e um DVD gravado no ano passado. Fiel ao seu estilo, a música gaúcha, o artista continua residindo em Porto Alegre. Ao contrário de tantos outros, o sucesso não o levou para o eixo Rio/São Paulo. "Hoje é possível trabalhar em qualquer lugar - assegura - o importante é fazer bem feito".

 

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