23.02.06
CMI deve fazer menos e melhor, ajustando sua atuação de acordo com o orçamento
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Com orçamentos mais responsáveis e realistas e um plano trienal a ser aprovado ao longo deste ano, o CMI confirma sua decisão de fortalecer o seu papel diferenciado como uma irmandade mundial de igrejas.
No dia 21 de fevereiro, a IX Assembléia aprovou o relatório do Comitê de Finanças que, devido a um decréscimo de 30% na arrecadação total entre 1999 e 2006, recomendou que o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) "continue a projetar orçamentos responsáveis e realistas". O orçamento para 2007 prevê uma entrada de CHF 39 milhões (francos suíços).
O Comitê de Finanças reforçou a afirmação do Comitê Central de que o "CMI deve fazer menos e fazer bem", e também "acertar o seu foco e comunicar seu papel diferenciado e suas responsabilidades como uma irmandade mundial de igrejas."
Isto será concretizado através de um plano trienal (2007-2009), a ser apresentado ao Comitê Central em novembro de 2006. O plano vai incluir as prioridades programáticas identificadas pela Assembléia, assim como algumas considerações complementares sobre equipes de trabalho. Também vai incluir "o término responsável de projetos específicos em 2006" e "possíveis opções para a transferência e a continuidade de outros projetos e programas dentro das igrejas e de redes ecumênicas."
O relatório do Comitê de Finanças revisou a estimativa de entrada financeira pelo pagamento de igrejas-membro, fixando-a em CHF 7 milhões para o período de 2007-2009. Ao mesmo tempo, confirmou a estimativa de longo prazo no valor de CHF 10 milhões. Igrejas que não pagarem a taxa de membros poderão ser "declarados não-ativos depois de três anos consecutivos sem pagamento", propõe o relatório para o Comitê Central. "No final de 2005, 75% das igrejas-membro contribuíram, comparadas com 55% em 1999", diz ainda o documento.
A estratégia para o aumento das contribuições deverá continuar através da "manutenção das relações com os principais sócios pagantes". Em 2005, 65% do total da arrecadação do CMI eram destinados ao trabalho programático, dos quais 90% vinham de 20 sócios pagantes. "Ainda que tenhamos atingido uma certa estabilidade entre 2003 e 2005, há uma diminuição prevista de 4% no programa de contribuições para 2006" e uma nova "redução de 6%" em 2007, prossegue o relatório.
O relatório do Comitê de Finanças fala sobre o desenvolvimento de "um novo método de trabalho baseado em redes". Também afirma a necessidade de implementar "um programa de planejamento, monitoramento, avaliação e divulgação", que deve permear a cultura de trabalho do conselho.
O Comitê de Finanças expressou "profunda gratidão" para as igrejas-membro, ministérios especializados, congregações e pessoas cujas contribuições tornaram este trabalho possível.
O texto completo do "Informe do Comitê de Finanças" (em espanhol) se encontra em:
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