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23.02.06

Assembleia de Igrejas cristãs abre novas perspectivas para o ecumenismo

 


Chega hoje ao fim, em Porto Alegre, a IX Assembleia Geral do Conselho Mundial das Igrejas (CMI), que durante 10 dias reuniu cerca de 4 mil participantes, sendo 700 delegados de 340 igrejas e comunidades eclesiais de todo o mundo. O maior encontro ecuménico internacional abriu novas perspectivas sobre a unidade da Igreja e as possibilidades de aproximação entre as várias confissões cristãs.
No documento "Chamados a ser uma só Igreja" são recolhidas as contribuições de vários teólogos destas Igrejas, esperançados em fazer do CMI um instrumento privilegiado para o movimento ecuménico, rumo a uma unidade visível.
Os delegados foram convidados a renovar o seu compromisso na busca dessa unidade, aprofundando o diálogo, apesar das várias dificuldades que se vão encontrando. O Baptismo comum continua a ser a grande base para estabelecer relações, precisando, por isso, de um reconhecimento mútuo entre todas as igrejas.
O Pe. Jorge A. Scampini, Dominicano, lembrou que desde a perspectiva católica, muitos elementos presentes no documento do CMI são "obstáculos reais" para a unidade visível, mas frisou que é preciso enfrentar as questões levantadas. "As igrejas devem estabelecer conversações renovadas sobre a qualidade e o grau da sua comunhão, bem como sobre aquilo que ainda as divide". (...)